é preciso deixar entrar a normalidade apesar de todos os medos, senão era só desejo. nem que isso implique aceitar os perigos desse monstro - a normalidade - e saborear apenas uma noite fria debaixo da manta no sofá.
é até aconselhável ceder interrupções ao amor explosivo porque amar assim, cansa. não tem espaço para os outros, para o trabalho, para nós próprios. esse amor subsiste na cama, alimenta-se de beijos e sexo e respira pelas narinas do outro, sua pelos poros do outro.
vamos lá então deixar cair a normalidade, aceitar uma ou outra certeza, mas não nos esqueçamos como nos apaixonámos ali, no átrio daquela igreja, em cinco segundos.
bem sei que não controlamos nada,
nem o amor, nem nós próprios por isso, olha... pega a minha mão e leva-me.
1 comentário:
um brinde à normalidade... e a um 2015 "normal", sem medos e sem a voragem do controlo
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