10.22.2008

:: as massas

são fáceis demais, as pessoas. 
fáceis como uma cinquentona de coxa grossa a transbordar a mini-saia, à espera de um convite num bar decadente. são fáceis até de ler. tudo nelas é expectável, sem surpresas.
vendem-se por um sorriso. pecam por um elogio. 
critica-se e julga-se sem critérios. trai-se sem remorso. 
e depois de tudo isso, tudo passou. 

são de uma carência estúpida, as pessoas.


 

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