disclaimer feito, e considerações meteorológicas ultrapassadas, hoje só me ocorre escrever sobre a assustadora percepção de nos encontrarmos presos a uma situação que não avança. há sempre dias em que é fácil não lidar com isso, sacudir o problema e planear, em vez de pensar nisso, uma ida à praia, mas noutros, aqueles em que o céu fica mais escuro, não há como evitar questionarmo-nos.
eu questiono-me (com demasiada frequência e sobre demasiadas coisas, quer-me parecer e já mo disseram) e o mais irónico é que tanta prática de questionamento e suposto auto-conhecimento ainda não me tenham levado a lado nenhum. porque para saber onde quero estar em cada etapa da vida, qual é o meu lugar e papel enquanto amiga, mulher, filha, há que saber quem sou e, mais importante, quem quero ser.
e assim, sem dar conta, este post ,que começou por ser relativamente genérico, passou sem que eu desse conta, para a primeira pessoa. ganha genuinidade, perde em relevância.
agora parece que o tempo está a querer mudar, pode ser que se arrependa, vou lá para fora sacudir a água do capote, que é como quem diz, não pensar mais nisto.
2 comentários:
Esqueceste-te foi de escrever que a seguir foste para o Ponto Final encher o bandulho...
Ai pah este anónimo foi tão desagradável... não foi encher o bandulho, foi uma cena muito chique, muito à frente, meteu monte velho e tudo!!!
Enviar um comentário