em Agosto eu já estava em pulgas pelo ano lectivo seguinte e mal regressávamos de férias começava a insistir nas visitas às papelarias para trazer a pilha de livros da lista que a mãe tinha ido buscar à escola. vocês não entendiam a urgência de folhear aquelas páginas todas a cheirar a pasta de papel e tinta. o prazer dos livros de português virgens, sem riscos, só meus para desvirtuar com desenhinhos imbecis.
e depois, todo o universo do material escolar. os lápis afiadíssimos com os quais apetecia desenhar letras até deixar a ponta mole. os estojos, as mochilas, o apara-lápis e a parafernália da benetton - tinha que ser da bennetton! a canetas de mil e uma cores, para os subilnhados e os tracejados. os esquadros, as réguas, o compasso.
tenho saudades do tempo em que o regresso ao dever era um prazer maior que as férias. e tenho saudades dos nossos serões a forrar os livros com papel autocolante transparente.
6 comentários:
q nostalgia...
me too!
Lamento não contribuir para o momento mas irritavam-me as bolhas de ar que ficavam nos livros forrados com papel autocolante transparente.
Trouxeste-me tantas recordações... também era ele que forrava comigo os livros e tinha tanta paciência... ficavam impecáveis :) o truque para não ficarem com bolhas era - à medida que um soltava o papel o outro fazia força com a palma da mão... ou seja trabalho de equipa, com o melhor parceiro do mundo...
Só não tinha saudades do caos no trânsito...
oh joana, que saudades caramba.Eu era uma croma a forrar livros. Nem uma bolha, aquilo parecia magia!e não passaste pela fase de forra com fotografias de revistas com anúncios de marca fashion e depois então o papael autocolante por cima:)
E o cheirinho das coisas novas? Ainda ontem fui ao continente e não resisti. Comprei uns caderninhos e umas canetas às cores. Teve de ser. Foi mais forte que eu.
Beijinhos pa ti e para o R. Não vos vejo há tanto tempo!!
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