nunca serei uma pessoa erudita, tenho uma facilidade demasiado grande em dispersar-me com as coisas absolutamente mundanas da vida. como trapos e má televisão e isso.
[ah! e estava a esquecer-me da idade, com 30 anos, já ninguém muda...e já é idade para ter juízo, como diz a minha sábia mãe]
5 comentários:
E para quê mudar se estás tão bem assim??? ;)
Beijo grande,
R.
Estás a tentar habituar-te já aos 30? Se disseres muitas vezes pode ser que te convenças que já os tens... (eu ainda não consegui dizer vezes suficientes!)
A erudição, pelo menos no sentido tradicional do termo, não parece ser algo significativo ou mesmo a aspirar, só por si, como objectivo. As capacidades intelectuais habitualmente valorizadas, baseadas na aferição das capacidades verbais-linguísticas ou lógico-matemáticas, não nos garantem o sucesso pessoal e profissional, ou mesmo o Santo Graal, a felicidade. Nos anos 80, Howard Gardner inovou ao defender sete dimensões de inteligência: verbal-linguística; lógico-matemática visual; cinestética; musical; interpessoal; intrapsíquica (capacidade de sintonizar a nossa vida de modo a estarmos perfeitamente de acordo com os nossos sentimentos). Posteriormente, e no mesmo sentido, Daniel Goleman ironizou dizendo que quem tiver sucesso na vida académica e nos métodos de avaliação tradicionais estará, quando muito, preparado para ter uma carreira de professor. A verdadeira riqueza está no conhecimento, na sua definição mais lata, e na forma como o aplicamos. Nesse âmbito, a tua ambição e inquietação não te deixarão baixar os braços.
Errata: … lógico-matemática; visual …
(faltava o ";")
Como eu te compreendo!
Eu q já estou nos trinta ando a fazer cursos de música, sushi, tricot... apenas p ver se me sinto um pouco mais interessante e interessada!
Mas há sp a má televisão e a preguiça a tirar-nos do bom caminho!
Enviar um comentário