corre, furiosa, por entre as pessoas, até te faltarem pernas, corre até venceres o teu corpo... vais acabar por perceber, numa curva qualquer, que o cheiro dele não te largou. vais querer roçar as costas na parede com fúria, e pedir para deixar de sentir a marca da mão grande no teu pescoço. desiste disso. limpa o sangue do ombro e inspira essa doçura masculina. ofereço-te a tranquilidade da promessa de que um dia conhecerás uma outra marca, mas é melhor que saibas desde já que não serás tu a decidir quando.
4 comentários:
Doçura... agridoce.
Não é a companhia que manteve na cama mas o sentimento de perda que lhe desgasta o coração... E quando o cheiro dele resolve impor-se mais até que o seu próprio cheiro, ela, inevitavelmente, mergulha na liturgia dos sentimentos.
não pode!
Estamos a falar de quê?!
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