1.28.2015

:: road trip

a não ser o mundo por descobrir, que já não é coisa pouca, éramos nós, um carro e pouco mais. dificilmente teria havido melhor viagem para se fazer a dois.
o conforto extremo do embalo do carro não podia ter sido melhor companheiro de viagem e testemunha de uma aprendizagem. nem o desconforto inicial dos silêncios nos amedrontou. logo surgia uma certa paisagem interrompida pelo vento na cara, a surpresa de encontrar as pessoas tão longe nas suas vidas, e de novo o barulho da estrada, tudo isto abafa os silêncios menos cómodos. tudo isso tem um nome - é a excitação da arrebatadora liberdade do viajante.
foi o Thunderbird descapotável de Thelma e Louise que colocou no meu imaginário a aventura de uma road trip. difícil não desejar que aquele tempo de descoberta regresse. e ainda hoje escutámos a tal balada na rádio que nos acompanhou durante os 15 dias que durou essa aprendizagem.

hoje, na madrugada, a ouvir o barulho das coisas a começar, já quase não lembro os desconfortos, as dificuldades, tudo aquilo que se estranhou. lembro as gargalhadas e os acordes da canção que deram o mote à viagem.

È il tempo per ballare
Oppure di andare
Alla zona balneare
Lo meriti vai
Vai vai vai vai va



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